Ganhei um documentário de produção ítalo-cubana, e pude ouvir alguns de seus discursos. E eu me apaixonei.
Visitei Cuba, Bolívia, Peru, Paraguai, Argentina e o Uruguay.
Moro no Brasil.
Há tanto que me separa dele.
Sua língua, sua visão de mundo, sua coragem.
Era um médico diferente. Era um guerreiro social.
Talvez ele não fosse o ingênuo romântico que se vende nos filmes hollywodianos... Mas um amigo uruguayo, historiador, me contou que foi um bravo até o último momento.
Esse amigo era fotoperiodista já na década de 1960 e ouvia muitas histórias de El Che.
Sempre gosto de ouvir as histórias de Ernesto Gueverra.
Os Cubanos o idolatram.
Os Cubanos o idolatram.
Os Uruguayos o admiram.
Há brasileiros que o criticam, idiotizados pela cultura americana.
O médico me lembra Simon Bolívar moderno.
Eu queria ter um herói moderno como ele no Brasil.
Mas na Argentina, onde ele nasceu, ele não é tão cultuado quanto eu imaginava.
Nao vi em Buenos Aires um monumento dedicado a ele.
Vi uns poucos retratos públicos, duas ou três pessoas com tatuagens de seu rosto, mas nada tão significativo quanto em Cuba...
Em Cuba há a presença dele em todo lugar, embora nos bastidores ouvi conversas estranhas, de que Fidel tenha ficado aliviado quando ele se foi.
Em Cuba há a presença dele em todo lugar, embora nos bastidores ouvi conversas estranhas, de que Fidel tenha ficado aliviado quando ele se foi.
Ele ofuscava o brilho de todos.
No Uruguay vi uma Plaza, abandonada, pensei: talvez fosse melhor que nem existisse...
Sinto saudades desse homem que morreu antes de eu nascer...