quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

El Che...

Ele nasceu na Argentina, viajou pela América do Sul, morou em Cuba, onde ajudou a transformar a política do país e morreu na Bolívia, lutando pela liberdade do povo sulamericano.
Ganhei um documentário de produção ítalo-cubana, e pude ouvir alguns de seus discursos. E eu me apaixonei.
Visitei Cuba, Bolívia, Peru, Paraguai, Argentina e o Uruguay. 
Moro no Brasil. 
Há tanto que me separa dele. 
Sua língua, sua visão de mundo, sua coragem. 
Era um médico diferente. Era um guerreiro social.

Talvez ele não fosse o ingênuo romântico que se vende nos filmes hollywodianos... Mas um amigo uruguayo, historiador, me contou que foi um bravo até o último momento.
Esse amigo era fotoperiodista já na década de 1960 e ouvia muitas histórias de El Che.
Sempre gosto de ouvir as histórias de Ernesto Gueverra.
Os Cubanos o idolatram. 
Os Uruguayos o admiram. 
Há brasileiros que o criticam, idiotizados pela cultura americana.
O médico me  lembra Simon Bolívar moderno.

 Eu queria ter um herói moderno como ele no Brasil.
 
Mas na Argentina, onde ele nasceu, ele não é tão cultuado quanto eu imaginava.
Nao vi em Buenos Aires um monumento dedicado a ele. 
Vi uns poucos retratos públicos, duas ou três pessoas com tatuagens de seu rosto, mas nada tão significativo quanto em Cuba...



Em Cuba há a presença dele em todo lugar, embora nos bastidores ouvi conversas estranhas, de que Fidel tenha ficado aliviado quando ele se foi. 
Ele ofuscava o brilho de todos.
 
No Uruguay vi uma Plaza, abandonada, pensei: talvez fosse melhor que nem existisse...



Sinto saudades desse homem que morreu antes de eu nascer...


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